{"id":1046015,"date":"2025-10-24T07:22:59","date_gmt":"2025-10-24T14:22:59","guid":{"rendered":"https:\/\/www.questionpro.com\/blog\/?p=1046015"},"modified":"2025-10-20T07:26:42","modified_gmt":"2025-10-20T14:26:42","slug":"nivel-de-confianca-na-pesquisa-de-mercado","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.questionpro.com\/blog\/pt-br\/nivel-de-confianca-na-pesquisa-de-mercado\/","title":{"rendered":"Qual \u00e9 o n\u00edvel de confian\u00e7a na pesquisa de mercado?"},"content":{"rendered":"\n
O que aconteceria com o setor de pesquisa de mercado se n\u00e3o houvesse pessoas suficientes dispostas a participar e fornecer feedback? Voc\u00ea sabe qual \u00e9 o n\u00edvel de confian\u00e7a na pesquisa de mercado em pa\u00edses como o M\u00e9xico?<\/p>\n\n\n\n
A pesquisa de mercado depende da disposi\u00e7\u00e3o das pessoas em compartilhar informa\u00e7\u00f5es, participar de pesquisas ou question\u00e1rios e fornecer o feedback solicitado.<\/p>\n\n\n\n
Um dos aspectos mais importantes de qualquer estudo de pesquisa \u00e9 a confian\u00e7a dos participantes. \u00c9 bastante comum que haja algum n\u00edvel de preocupa\u00e7\u00e3o quanto \u00e0 confiabilidade e ao tratamento dos dados compartilhados.<\/p>\n\n\n\n
Pesquisas online s\u00e3o seguras? Atualmente, os participantes de pesquisas de mercado se preocupam com a forma como seus dados pessoais s\u00e3o utilizados. Essa \u00e9 uma preocupa\u00e7\u00e3o global, n\u00e3o apenas no M\u00e9xico.<\/p>\n\n\n\n
Com essas informa\u00e7\u00f5es, \u00e9 poss\u00edvel realizar an\u00e1lises para entender prefer\u00eancias, decis\u00f5es, gostos das pessoas, descobrir o que elas pensam sobre produtos e servi\u00e7os, entre outros insights.<\/p>\n\n\n\n
A coleta de dados pessoais<\/a> \u00e9 uma fonte de preocupa\u00e7\u00e3o para os participantes, e por isso existem algumas recomenda\u00e7\u00f5es, como realizar pesquisas an\u00f4nimas ou coletar dados confidenciais apenas quando estritamente necess\u00e1rio.<\/p>\n\n\n\n Construir confian\u00e7a em pesquisas de mercado n\u00e3o \u00e9 tarefa f\u00e1cil. Por isso, a GRBN, uma alian\u00e7a internacional que re\u00fane mais de 50 associa\u00e7\u00f5es profissionais de pesquisa de mercado e \u00f3rg\u00e3os relacionados ao redor do mundo, conduz estudos frequentes para monitorar a confian\u00e7a p\u00fablica no uso e tratamento de dados pessoais e de opini\u00e3o compartilhados pelas pessoas. Esses estudos avaliam como os dados s\u00e3o tratados n\u00e3o apenas pelo setor de pesquisa de mercado<\/a>, mas tamb\u00e9m por outras institui\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n A GRBN conta com empresas em cada pa\u00eds para conduzir o estudo. No M\u00e9xico, a Provokers OdelaRoquette foi respons\u00e1vel pela coleta e an\u00e1lise de dados sobre o tema.<\/p>\n\n\n\n Jorge Maldonado, CEO da Provokers OdelaRoquette, liderou o projeto, que incluiu uma pesquisa de opini\u00e3o sobre o n\u00edvel de confian\u00e7a em pesquisas de mercado, especialmente no que diz respeito \u00e0 coleta e ao uso de dados pessoais.<\/p>\n\n\n\n O estudo tamb\u00e9m foi realizado em outros pa\u00edses, como Estados Unidos, Canad\u00e1, Alemanha, Austr\u00e1lia, Brasil, Nova Zel\u00e2ndia e Reino Unido, entre junho e julho do ano passado, seguindo o mesmo protocolo de pesquisa para possibilitar uma an\u00e1lise comparativa dos dados.<\/p>\n\n\n\n O projeto GRBN, conduzido globalmente, incluiu mais de 7.000 entrevistas. Entre os entrevistados, 26% afirmaram confiar em ag\u00eancias de pesquisa de mercado. No M\u00e9xico, 43% dos entrevistados declararam confiar no setor.<\/p>\n\n\n\n Quais pa\u00edses apresentam menor confian\u00e7a no setor de pesquisa de mercado? Qual \u00e9 o n\u00edvel de confian\u00e7a das pessoas nas informa\u00e7\u00f5es dispon\u00edveis na internet?<\/p>\n\n\n\n Se voc\u00ea quiser saber mais sobre o assunto e ver todos os resultados do estudo GRBN, convidamos voc\u00ea a assistir ao webinar “Estudo do N\u00edvel de Confian\u00e7a em Pesquisa de Mercado”<\/em>, liderado por Alex Garnica, vice-presidente executivo da AMAI, e Jorge Maldonado, gerente geral da Provokers OdelaRoquette.<\/p>\n\n\n\n Eles tamb\u00e9m abordam as preocupa\u00e7\u00f5es em torno do uso indevido de dados pessoais em pesquisas, bem como v\u00e1rias descobertas relevantes deste importante estudo.<\/p>\n\n\n\n Agora estamos compartilhando algumas das perguntas e respostas que os participantes<\/a> do nosso webinar gentilmente nos enviaram e que nossos palestrantes,\u00a0Alex Garnica e Jorge Maldonado, responderam:<\/p>\n\n\n\n Alex Garnica:<\/strong>\u00a0\u201c\u00a0Existe um grande n\u00famero de protocolos de pesquisa atuais nos quais as pessoas n\u00e3o s\u00e3o questionadas diretamente, mas sim registradas em seu comportamento e coletadas informa\u00e7\u00f5es sobre quem elas s\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n De qualquer forma, seja para questionar algu\u00e9m ou extrair dados j\u00e1 existentes em um banco de dados, deve haver um protocolo muito rigoroso em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 confidencialidade do informante. \u00c9 por isso que, sempre que fazemos uma solicita\u00e7\u00e3o de algo ou algu\u00e9m assina um servi\u00e7o, \u00e9 sempre solicitada sua autoriza\u00e7\u00e3o para salvar ou usar os dados compartilhados.<\/p>\n\n\n\n \u00c9 muito importante ter cuidado com isso porque, infelizmente, nem todos que solicitam dados t\u00eam o mesmo n\u00edvel de \u00e9tica.<\/p>\n\n\n\n Jorge Maldonado: <\/strong>\u201cNo caso da Provokers, abra\u00e7amos totalmente a era digital, e fazemos isso por meio das Comunidades Insights, onde buscamos estabelecer um relacionamento pessoal com cada um dos informantes que contatamos, n\u00e3o apenas uma vez, mas ao longo do tempo. Nosso objetivo \u00e9 que esse relacionamento seja semelhante ao que uma pessoa teria em um relacionamento normal com seu parceiro, amigo ou funcion\u00e1rio, e solicitamos informa\u00e7\u00f5es pessoais apenas na primeira vez, armazenando-as em um banco de dados.\u201d<\/p>\n\n\n\n Jorge Maldonado: <\/strong>\u201cConfidencialidade e privacidade de dados s\u00e3o quest\u00f5es muito delicadas, e definitivamente precisamos contar com provedores, sejam ag\u00eancias de pesquisa ou empresas de software, que nos deem total confian\u00e7a de que as informa\u00e7\u00f5es estar\u00e3o 100% seguras. E, como Alex disse, buscamos o consentimento do participante para fornecer suas informa\u00e7\u00f5es, para que possamos arquiv\u00e1-las e, em seguida, conduzir outras atividades de pesquisa sem precisar solicitar detalhes como idade, status socioecon\u00f4mico, se t\u00eam filhos, etc.\u201d<\/p>\n\n\n\n Jorge Maldonado: <\/strong>\u201cO desafio aqui \u00e9 o que falamos no final da apresenta\u00e7\u00e3o: precisamos nos adaptar ao uso da Tecnologia de Marketing, seja uma Comunidade de Insights ou qualquer outra tecnologia dispon\u00edvel. Foi exatamente isso que foi discutido recentemente em um semin\u00e1rio da AMAI. No final, foi dito que o desafio \u00e9 \u201caprender a desaprender\u201d. Estamos acostumados a conduzir pesquisas conforme a teoria dita, com amostras representativas, sem vi\u00e9s, e \u00e9 isso que precisa mudar.<\/p>\n\n\n\n Obtivemos resultados muito bons usando Comunidades de Insights, onde o relacionamento da pessoa<\/a> \u00e9 com a marca e onde ambas as partes precisam se conhecer e entender o hist\u00f3rico uma da outra. <\/p>\n\n\n\n As pessoas est\u00e3o \u00e1vidas por informa\u00e7\u00f5es sobre marcas e, honestamente, prefiro receber feedback de algu\u00e9m que conhe\u00e7o e que me conhece como marca, independentemente de escolher algu\u00e9m da popula\u00e7\u00e3o em geral, em vez de algu\u00e9m que responde apenas por um incentivo financeiro. Com esse conhecimento e relacionamento, a qualidade do insight que obtemos \u00e9 muito maior.”<\/p>\n\n\n\n Alex Garnica:<\/strong> \u201c Eu acrescentaria que h\u00e1 uma mudan\u00e7a significativa de atitude. Antes, pens\u00e1vamos em criar question\u00e1rios para entrevistas. Agora, temos que pensar em criar t\u00f3picos para di\u00e1logos, para conversas. O contexto de uma entrevista com um informante \u00e9 cada vez mais raro.\u201d<\/p>\n\n\n\n Devemos lembrar que as pessoas a quem pedimos informa\u00e7\u00f5es tamb\u00e9m t\u00eam desejos e interesses, tamb\u00e9m t\u00eam coisas que querem dizer, e n\u00e3o podemos “esprem\u00ea-las” no corpo de uma entrevista completamente fechada. <\/p>\n\n\n\n \u00c9 claro que todo protocolo de pesquisa tem vieses, alguns conhecidos e outros desconhecidos. Mas, como Jorge disse ao final da apresenta\u00e7\u00e3o, na medida em que aumentamos a experi\u00eancia, e esta \u00e9 uma experi\u00eancia agrad\u00e1vel para quem fornece a informa\u00e7\u00e3o, neste caso por meio de um di\u00e1logo em vez de uma entrevista, ser\u00e1 muito melhor.<\/p>\n\n\n\nConfian\u00e7a em ag\u00eancias de pesquisa de mercado vs. outros setores<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
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