Para impulsionar uma startup, vários elementos são necessários, mas, antes de tudo, começarei este artigo definindo o conceito de startup segundo a Real Academia Espanhola:
A palavra “startup” é usada para definir “empresas jovens” ou “empresas emergentes, com ênfase específica em tópicos relacionados às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)”.
Nesse contexto, startups são empresas em expansão e desenvolvimento tecnológico. Se você está se perguntando como administrar uma pequena empresa de sucesso, continue lendo este artigo.
Como impulsionar uma startup?
A seguir, apresento algumas ações principais e complementares que podem ajudar a fortalecer uma pequena empresa e torná-la uma referência no mercado global.
Ações primárias
Financiamento: trata-se de processos que visam obter recursos financeiros para a execução de projetos. Devem ser delineados e registrados em um plano de negócios, que pode ser utilizado para conectar investidores-anjo e fundos de investimento interessados no projeto.
Inovação e criatividade: essas duas ações são fundamentais para as startups, pois permitem responder às necessidades de clientes, compradores e investidores, aproveitando as oportunidades de mercado e focando no “novo”. Novas ideias também devem ser acompanhadas pelo talento dos colaboradores, que se tornam coempreendedores com capacidade de contribuir para atingir os objetivos e metas organizacionais.
Capital humano: A força de trabalho é vital para impulsionar uma startup. Os funcionários da empresa serão responsáveis por colocar em prática a ideia de negócio. Empreendedores, colaboradores, fornecedores e mentores — ou aceleradores de ideias de negócio — impulsionarão o projeto para que ele se consolide em seu mercado específico no menor tempo possível.
Ações complementares
Existem cinco ações complementares principais que ajudarão você a impulsionar uma startup:
Treinamento: Em uma organização nascente, a educação deve se tornar um processo de vocação e de inspiração, capaz de cativar todos os elos da cadeia produtiva. É essencial ensinar os colaboradores — também conhecidos como coempreendedores, seguindo a tendência do trabalho colaborativo e solidário — a replicar atividades, metodologias e rotinas de trabalho. Assim, é possível delegar tarefas e responsabilidades quando necessário, visando atingir os objetivos propostos.
Liderança: Uma pessoa demonstra liderança quando é a primeira a dar o exemplo, abraçar a organização e impulsioná-la em situações complexas, como durante sua fase de abertura ou consolidação institucional. Um líder quebra paradigmas, sai da zona de conforto e ouve sua equipe — inclusive a base da pirâmide organizacional —, que também pode fornecer soluções valiosas para eventuais desafios.
Comunicação e Identidade: Esses dois elementos se complementam e se tornam fatores inegociáveis para todos os membros da estrutura organizacional, movidos pela disciplina e pela perseverança.
Uma empresa que está em processo de formação e deseja perdurar ao longo do tempo deve buscar, durante suas fases de expansão e consolidação, uma identidade única que se torne sua marca registrada tanto interna quanto externamente. Afinal, o trabalho externo é o reflexo do trabalho interno da organização, o que, sem dúvida, se manifesta nos resultados.
Para potencializar uma startup, duas questões-chave devem ser consideradas em cada um dos elos que compõem a organização:
Comunicação organizacional:
É composta por dois grandes conceitos que devem ser considerados:
1. Comunicação interna:
É formada pelos colaboradores de cada um dos departamentos da empresa — chamados atualmente de clientes internos ou coempreendedores — que estão intimamente relacionados à cultura e ao clima organizacional.
2. Comunicação externa:
Os elementos que a compõem estão localizados fora da organização, mas seu apoio é fundamental para o funcionamento e o crescimento constante. Refere-se a uma tríade composta por fornecedores, aliados estratégicos e entidades estatais, cuja participação é, por vezes, necessária.
3. Identidade:
Esta palavra vem do latim idem (“o mesmo”) e do sufixo abstrato -idade, que indica “qualidade de”, ou do latim tardio identĭtas.
No contexto empresarial, a identidade é expressa em:
- A visão;
- A missão;
- Os princípios e valores;
- Os objetivos e metas;
- O manual de funções.
Esses pontos são complementados pelo desenvolvimento de um Manual de Identidade Corporativa, instrumento que define a imagem institucional e é composto pelos seguintes elementos:
- Logotipo;
- Missão;
- Visão;
- Isótipo da empresa ou marca;
- Tipografia (fonte da empresa ou marca);
- Cores institucionais;
- Aplicações (papelaria, papel timbrado e materiais de merchandising).
É importante destacar que todos os membros da organização devem conhecer e seguir o Manual de Identidade, a fim de contribuir para o bom funcionamento da instituição.
4. Autonomia:
É a capacidade de cada indivíduo de seguir regras e tomar suas próprias decisões, assumindo as consequências. Nas palavras do filósofo alemão Immanuel Kant, “É a maioridade”. Esse conceito é extremamente útil no ambiente empresarial, pois permite que todos os departamentos da organização contribuam com suas ideias, aumentando as oportunidades de crescimento institucional e, consequentemente, o senso de pertencimento entre os funcionários, que atuam como coempreendedores.
5. Estratégia de marketing:
A estratégia de marketing começa respondendo a algumas perguntas essenciais no processo de planejamento:
- Qual é a sua ideia de negócio?
- Que necessidade você está tentando atender no mercado?
- Qual é a pedra angular da sua marca?
- Que mensagem sua marca pretende transmitir?
- Quem é seu cliente? (A segmentação de mercado é recomendada.)
O questionário acima é implementado por meio de um Plano de Marketing Digital, no qual a nova startup deve ter um site e presença ativa em diversas redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram, Google+ e plataformas digitais de mensagens instantâneas e áudio, como WhatsApp e SoundCloud.
Também é importante definir como o negócio será monetizado, incluindo um cronograma de atividades, um orçamento e um método de trabalho para sua execução.
As ações descritas acima — tanto as principais quanto as complementares — não são uma camisa de força nem um conjunto rígido de regras que as startups devem seguir desde o início para ter sucesso e permanecer no mercado. São, na verdade, sugestões que servem como guia e referência para empreendedores que buscam orientação nesse processo.
Concluirei este breve artigo sobre como impulsionar startups e algumas ações organizacionais que podem ser tomadas para facilitar sua entrada e permanência no mercado a médio e longo prazo, com uma citação do criador da Virgin Mobile, Richard Branson, uma empresa de telefonia móvel que cresceu significativamente nos últimos anos. Ele afirmou: “Um negócio nada mais é do que uma ideia para melhorar a vida de outras pessoas.”
Autor: Andrés Felipe Fuentes Velásquez,
Diretor do Radar de Notícias de Felipe Fuentes.
É comunicador social, editor e gestor de comunidade com experiência em atualização de informações em sites e redes sociais. Criador, Diretor e Jornalista do veículo digital “Radar de Notícias de Felipe Fuentes”.
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